Garantia foi dada à revista do clube e mostra que, após muitas polêmicas, ele vive estabilidade, enquanto Messi enfrenta primeira turbulência
- FUTEBOL
Eugenio Goussinsky, do R7
Neymar foi vice na Champions
Lluis Gene/EFE/23-08-20
O brasileiro Neymar parece que, enfim, encontrou um período de tranquilidade no PSG. Nem mesmo a derrota na final da Champions, para o Bayern de Munique, serviu para abalar sua atual relação com o clube francês.Nesta segunda-feira (31), a PSG Mag, revista oficial da entidade, traz uma entrevista na qual ele confirma sua permanência na próxima temporada.
"Fico e quero voltar à final (da Liga dos Campeões", disse o jogador, que tem contrato até junho de 2022.
A situação do craque brasileiro mais uma vez contrasta com a de seu amigo Messi. Desta vez, no sentido oposto.
O craque argentino, em quase 20 anos de Barcelona, viveu um longo período de estabilidade.
Agora, ele manifestou seu desejo de sair e nem se apresentou para exames, o que é considerado uma falta grave. Neymar, por sua vez, deixou de lado os conflitos e vive uma "lua de mel" com o PSG.
Enquanto Messi já brilhava de forma estável, Neymar surgiu para o futebol (cerca de cinco anos depois de Messi), se destacou, mas, de transferência em transferência, acumulou algumas polêmicas.
A saída do Santos, em 2013, foi conturbada, com o clube paulista cobrando um valor que, segundo a diretoria da época, foi omitido na contabilidade total da negociação.
Também na saída do Barcelona, Neymar entrou em litígio com a agremiação, buscando na Justiça um bônus de renovação contratual e perdendo o processo.
No PSG, Neymar também passou por altos e baixos, apesar de sempre ter tido boas atuações em campo. Em janeiro de 2018, não deixou Cavani bater um pênalti na vitória por 8 a 0 sobre o Dijon.
Viagens ao Brasil, para a ida ao Carnaval em 2019, por exemplo, enquanto se recuperava de uma fratura que o deixou parado por alguns meses, também foram alvos de críticas.
Em abril de 2019, ele foi suspenso por insultos à arbitragem, pelas redes sociais, após o jogo entre PSG e Manchester United, do qual não participou.
Naquele mesmo mês, desferiu um soco em torcedor, nas tribunas, antes da premiação pelo título da Copa da França.
Além disso, chegou a se irritar por não ter sido escalado como titular pelo técnico Thomas Tuchel, em função da falta de ritmo.
Todos esses atritos, porém, parecem ter ficado de fora neste momento. Neymar entrou em sintonia com o clube.
Demonstrando maior concentração e satisfação, o clima para ele, principalmente junto à torcida, melhorou. Seu desejo agora é permanecer, por já estar se sentindo mais em casa.
As próprias manifestações de apoio a ele, enquanto lamentava a derrota para o Bayern no campo, mostraram isso.
O diretor Leonardo e o presidente do clube, Nasser Al Khelaifi, se aproximaram dele para consolá-lo, assim como vários colegas de equipe.
Enquanto isso, Messi, que atravessava sua carreira em "céu de brigadeiro", está prestes a deixar o Barcelona.
No último dia 25 de agosto ele fez seu pedido de rescisão contratual, por meio de burofax enviado à diretoria do clube. O mundo do futebol também dá voltas.
Alexandrepfilho Via R7 SP
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