Rampa (Natal)
Rampa | |
---|---|
A Rampa, vista do Rio Potengi. | |
Estilo dominante | Casarão |
Construção | 1930 |
Classificação nacional | Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico do Rio Grande do Norte |
Data | 1990 |
Estado de conservação | RN |
Geografia | |
Cidade | Natal |
A Rampa é uma antiga estação de passageiros e de transporte de correspondências, utilizada como base para receber hidroaviões. Seu posicionamento estratégico, em Natal, Rio Grande do Norte, a tornou de indubitável valor durante o transcorrer da Segunda Guerra Mundial, na década de 40, quando veio a se tornar a primeira base a operar missões da guerra na América do Sul.
Atualmente, o complexo está em reforma para abrigar um centro cultural e o Memorial do Aviador, cujo mote é a participação de Natal na Segunda Guerra Mundial.[1][2]
História[editar | editar código-fonte]
No início da história da aviação, devido à precariedade mecânica das aeronaves e à raridade das pistas de pouso, era comum a utilização de hidroaviões, principalmente nas rotas aéreas que cruzavam longos trechos de oceanos e mares. Por sua proximidade com a África e a Europa, Natal foi escolha natural para sediar uma base. À época, grande parte dos voos entre a Europa e a América do Sul faziam escala no local.
Em 1930 foi construído o prédio atual. Operavam no local as companhias aéreas Pan American, Pan Air do Brasil e Lufthansa. No final da década de 1930 foi construído o declive que deu nome ao local, a rampa, para facilitar o acesso dos hidroaviões.
No ano 2000, a Aeronáutica iniciou um trabalho de recuperação do antigo casarão da Rampa para dar lugar ao Museu de Aeronáutica e Espaço de Natal.
O projeto de recuperação conserva as feições originais da edificação e leva o visitante a contemplar o pôr-do-sol à beira do Potengi, trazendo as lembranças de uma época em que ali pousava e decolavam hidroaviões.
Nenhum comentário:
Postar um comentário