Através
de estudos prolongados, constatou-se que o uso do limão estimula a
produção do carbonato de potássio no organismo, promovendo a
neutralização de acidez do meio humoral. Efetivamente, apesar de no
estado livre de ter como princípio ativo o poderoso ácido cítrico, este,
em contacto com o meio celular, no interior do nosso organismo, é
transformado durante a digestão e comporta-se como um alcalizante, ou
seja, um neutralizante da acidez interna. Os seus diversos sais, por seu
turno, convertem-se em carbonatos e bicarbonatos de cálcio, potássio,
etc, os quais concorrem para acentuar positivamente a alcalinidade do
seu sangue. Um dos efeitos notáveis do limão é, por exemplo, o de
combater o ácido úrico -temível inimigo (tantas vezes letal) de muitos
cidadãos quando chegam a uma idade mais ''respeitável.'' Tomado pela
manhã, em jejum (10 a 20 minutos antes do desjejum), descongestiona e
desintoxica o organismo e, se usado com regularidade, erradicará por
completo todos os uratos. Deste modo, é evidente a sua grande valia nas
diversas patologias reumáticas e artríticas. Com efeito, a ingestão da
dieta de limões (ver abaixo), aumenta na urina a excreção de ácido
úrico, uréia e ácido fosfórico. Seu uso Interno (como também externo) é
muito útil na regeneração dos tecidos inflamados das mucosas,
reconduzido ao estado e funcionamento normal de todos os órgãos do
aparelho digestivo.
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