Rampa (Natal)
Rampa | |
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Estilo dominante | Casarão |
Construção | 1930 |
Património nacional | |
Classificação | Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico do Rio Grande do Norte |
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Atualmente, o complexo está em reforma para abrigar um centro cultural e o Memorial do Aviador, cujo mote é a participação de Natal na Segunda Guerra Mundial.[1][2]
História
No início da história da aviação, devido à precariedade mecânica das aeronaves e à raridade das pistas de pouso, era comum a utilização de hidroaviões, principalmente nas rotas aéreas que cruzavam longos trechos de oceanos e mares. Por sua proximidade com a África e a Europa, Natal foi escolha natural para sediar uma base. À época, grande parte dos voos entre a Europa e a América do Sul faziam escala no local.
Em 1930 foi construído o prédio atual. Operavam no local as companhias aéreas Pan American, Pan Air do Brasil e Lufthansa. No final da década de 1930 foi construído o declive que deu nome ao local, a rampa, para facilitar o acesso dos hidroaviões.
No dia 29 de janeiro de 1943, o presidente americano na época da Segunda Guerra, Franklin Delano Roosevelt, e o presidente brasileiro Getúlio Vargas visitaram a Rampa e celebraram no local a Conferência do Potenji. O encontro resultou na transformação da Rampa em uma base aérea militar utilizada durante a Segunda Guerra Mundial sendo utilizada até 1944.
No ano 2000, a Aeronáutica iniciou um trabalho de recuperação do antigo casarão da Rampa para dar lugar ao Museu de Aeronáutica e Espaço de Natal.
O projeto de recuperação conserva as feições originais da edificação e leva o visitante a contemplar o pôr-do-sol à beira do Potengi, trazendo as lembranças de uma época em que ali pousava e decolavam hidroaviões.
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