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quarta-feira, 24 de fevereiro de 2021

ALEXANDREPFILHO RECORDANDO O VELHO PASSADO INESQUECÍVEL

GRANDE  POETA PEDRO GRILO  COM SEU FAMOSO CHAPÉU  SOMBREIRO MEXICANO

 
 
 
 
 
 
Ficávamos assustados com o poeta Pedro Grilo que usava um enorme chapéu tipo “sombreiro” mexicano. Mas o nosso maior temor enquanto crianças, além da Viúva Machado e do bandido Baracho, era Maria Mula Manca, figura pornográfica popular que vivia na Cidade Alta. Certa ocasião, após o colega Bado chamá-la pelo apelido, ela partiu irada pra cima da gente com seu cajado gritando palavrões ebalançando sua enorme pança. Mula Manca era o escândalo ambulante
de Natal no início dos anos 1960.
Tubiba era uma figura humilde muito conhecida na Cidade Alta que tinha o hábito de escrever com pedaços de carvão poesias com letras bonitas no chão das calçadas. No tempo que eu estudava caligrafia vertical e horizontal, minha professora sempre citava Tubiba como um exemplo. Os carros modernos da época eram: o DKV, o Sinca e o Aero Willys.
Tinha ainda, a figura do alcoólatra Limonada ou garapa, que quando assim chamado, abria seu dicionário de palavrões no meio da Rua. Certa vez, ouviu alguém gritar “limão”, depois “água” e outro completou “açúcar”.
Cambaleante, Limonada respondeu: – Home, se misturar eu dano-lhe uma cacetada!
Outras ilustras personalidades
Lambretinha – Dócil, risonho e desequilibrado mental, na sua loucura fantasiava ser um motorista de automóvel. Mãos para frente segurando uma sucata de volante percorria a cidade de uma ponta a outra, do Alecrim até as Rocas. Da garganta saia um ronronar de motor e dos lábios uma imitação de buzina. Era um “Brumm! Brumm!! Bip! Bip!” gozado e triste. Dele não se sabe nome nem paradeiro.
Joca Madureira – Derrubador de boi em vaguejada e bom de briga, impunha respeito pelo porte atlético. Contam-se dele histórias de enfrentamentos solitários e destemidos com patrulhas policiais nas noitadas mundanas de Natal. Um simulacro tupiniquim do carioca “Madame Satã”.
Marimbondo – Corneteiro da Polícia Militar, dono de um toque claro e afinado que lhe valeu o apelido de “Bico de Aço”. Foi presença de destaque tocando seu instrumento nas folias de Momo em Natal durante anos, quando era disputadíssimo por blocos e orquestras carnavalescos.
Cícero Enfermeiro – Vestimenta branca, cigarro na ponta da piteira, aplicava injeções numa clientela variada e cativa, no tempo em que enfermeiro era uma raridade em Natal. Todo adolescente portador de doença venérea sabia o endereço certo para encontrar a cura: o consultório de Ciço na Princesa Isabel.
Manoel – Se hoje é difícil encontrar um anão pela cidade, imagine isso no século passado. O nosso anão fazia ponto na entrada do Cine Rio Grande, na Cidade Alta, vendendo os bombons do patrão João (Confeitaria Mirim), num tabuleiro portátil. Olhar perspicaz e sempre sorridente cativava os clientes pela delicadeza e simpatia.
Restinho – Tratava-se de um frequentador das festas do Aeroclube. Não parava sentado porque convidava todas as moças desacompanhadas para dançar. Aproximava-se da vítima de mansinho e tascava: “Vamos dançar este restinho?”. O “restinho” aludido era o final da música em andamento naquele momento. Não o incomodava o número de “foras”, pois sempre uma alma piedosa lhe faria par.
Fontes:
Dos bondes ao Hippie Drive-in [recurso eletrônico]: fragmentos do cotidiano da cidade do Natal/ Carlos e Fred Sizenando Rossiter Pinheiro. – Natal, RN: EDUFRN, 2017.
PERFIS DE NATAL – 
 
Alexandrepfilho  Via  José Narcelio Marques Sousa via Blog Ponto de Vista

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