CURIOSIDADES SOBRE A VIDA E A CARREIRA POLÍTICA DE JUCELINO KUBITSCHEK DE OLIVEIRA
Juscelino Kubitschek de Oliveira foi 21o
primeiro presidente do Brasil. Governou entre os anos de 1956 e 1961,
tendo João Goulart como vice-presidente. Percorra as linhas a seguir e
descubra alguns fatos interessantes e curiosidades sobre sua vida e sua
carreira política. Você sabia, por exemplo, que Kubitschek é um
sobrenome de origem tcheca?
Além de presidente da República, Kubitschek foi prefeito de Belo
Horizonte, governador de Minas Gerais, deputado federal e senador.
Juscelino Kubitschek de Oliveira nasceu na cidade mineira de Diamantina em 12 de setembro de 1902.
Juscelino herdou o sobrenome Kubitschek da família da mãe, que tinha
origem tcheca. Detalhe: tratava-se de uma família com antepassados
ciganos, o que fez de Juscelino o único presidente cigano do mundo.
Seu apelido de infância era Nonô.
Era formado em medicina pela Universidade Federal de Minas Gerais.
Fez especialização em urologia em Paris, na França, e estágio na cidade
alemã de Berlim.
Trabalhou como médico na Polícia Militar mineira.
Foi amigo e chefe de gabinete do então governador de Minas Gerais
Benedito Valadares. (homenageado com o nome da cidade de Governador
Valadares).
A candidatura de Juscelino para a presidência da República por pouco
foi impedida pelos militares por seu “suposto envolvimento” com
comunistas. Juscelino candidatou-se faltando pouco tempo para as
eleições, e teve como um dos principais concorrentes o ex-governador de
São Paulo Adhemar de Barros.
Entre os feitos de Juscelino durante a presidência estão a
inauguração de Brasília e a transferência da capital federal do Rio de
Janeiro para o Planalto Central.
A primeira ligação telefônica de Brasília foi feita pelo próprio Kubistchek. (Veja também 25 curiosidades e fatos inusitados sobre Brasília)
Após deixar a presidência, Juscelino foi senador pelo estado de
Goiás, mas teve o mandato cassado e os direitos políticos suspensos pelo
regime militar.
Durante o regime militar, exilou-se em Portugal, onde viveu por dois
anos. O problema foi que, logo que voltou para o Brasil, foi promulgado o
AI-5, que prendeu Juscelino por alguns dias.
Juscelino faleceu em outubro de 1976 num acidente de automóvel na rodovia Presidente Dutra, na cidade fluminense de Resende.
A música escolhida para tocar em seu funeral foi Peixe Vivo, de Milton Nascimento, uma das prediletas do ex-presidente.
Uma das manias de Juscelino era tirar os sapatos sempre que participava de uma reunião em que tinha que ficar sentado.
Bebia uísque e vinho nas festas e cerimônias das quais participava,
mas a sua bebida predileta sempre fora o champanha rosé. Tinha o hábito
de balançar as pedras de gelo no copo para ouvir o barulhinho.
Juscelino era um verdadeiro “pé-de-valsa”, um sujeito que gostava
muito de dançar. Um dos seus estilos musicais prediletos era a seresta.
Seu café da manhã incluía café, leite, pão, manteiga, mel e um filé
bem passado. Entre os seus pratos prediletos estava frango com quiabo e
angu de fubá. Detalhe: não gostava de comer numa mesa com menos de 10
pessoas.
O rosto de Juscelino figurou na nota de 100.000 cruzeiros, que
circulou na segunda metade dos anos 1980. No verso, havia uma imagem de
Brasília, a cidade que construiu. Com a promulgação do Plano Cruzado
durante o governo de José Sarney, ela passou a valer 100 cruzados.
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